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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

VISITA DO SECRETÁRIO 1950






VISITA DO SECRETÁRIO 1950



Visita do Secretário de Governo nas oficinas da São Paulo e
Minas em Bento Quirino, e as autoridades locais, e o Diretor
da S.P.M. na ocasião era o Sr. Marcílio Bondesan... !!!



Oficinas SPM - Bento Quirino - 23/07/1950


O Governador na ocasião da visita do Sr. Secretário na SPM
era o Dr.Ademar de Barros, não temos o nome dele... !!!



Arquivo Pessoal: JRF.


Ribeirão Preto - sp.



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O CEMITÉRIO DE BENTO QUIRINO





O CEMITÉRIO DE BENTO QUIRINO



São Simão sempre foi uma cidade de clima bom, e inclusive a água, e tudo pareciam estar dentro das conformidades, e por um absurdo uma doença que cortou em uma grande parte a ascensão e o progresso da cidade, “A Febre Amarela”. E tudo parecia estar normal, o comércio deslanchando, a cidade crescendo imigrantes chegando, o clima era tão bom que fez um médico a voltar sua visão para construção de uma ferrovia movida a vapor, para efetuar o transporte do café, que na ocasião era a principal cultura.

Esse médico Dr. Jorge Cezimbra Fairbanks, de naturalidade baiana deu inicio da Cia de Melhoramentos de São Simão, o transporte era a principal atividade na cidade, ele (Dr. Jorge), vendo que era um negócio vantajoso convidou seu irmão Rufo Cezimbra Fairbanks, a deixar seus negócios na Bahia e vir para São Simão, trabalhar como carroceiro na cidade, Rufo não tinha estudos em Faculdade simplesmente o curso primário. São Simão necessitava de mais médicos, Dr. Jorge sabia que outro irmão seu João Cezimbra Fairbanks estava por terminar o curso de medicina na Bahia.

Com o mesmo procedimento que fizera com Rufo, convidou o Dr. João a vir também para São Simão, ao acabar de contrair matrimônio na Bahia Dr. João Cezimbra Fairbanks, veio com sua esposa Melânia a completar a vaga de médicos na cidade. No princípio do ano de 1895, na Câmara Municipal era lido um Ofício da Secretaria dos Negócios do Interior, comunicando o aumento de casos de febre amarela em Santos, o alarme da Secretaria não obteve sucesso e no mês de fevereiro de 1896, o médico chefe da saúde publica de São Simão, o Dr. José Vieira Neto Leme informava de que já era grande o número de doentes na cidade, muitos deles pobres e sem meios para tratamento.


Arquivo Pessoal;
Dr. José Vieira Neto Leme
Dr. João Cezimbra Fairbanks


No dia 2 de março um Vereador indagava “quais as providências deveriam a ser tomada”, a doença tomou grandes proporções e o número de mortos aumentando sucessivamente, a Intendência Municipal representada pelo alferes Cláudio Louzada, solicitava verba para a construção de um abrigo (lazareto), a capacidade do cemitério de São Simão já estava quase lotada, o por conta disto o Dr. João Cezimbra Fairbanks enviou um requerimento a Câmara solicitando a construção de um novo cemitério, e de imediato o requerimento foi atendido, o Dr Jorge Cezimbra Fairbanks já com um estudo pronto para a mudança do traçado de sua ferrovia, deixou a Estação Central em São Simão, (hoje Santa Casa) para serem levados ali os doentes, fizeram uma mini reforma e transformaram a estação num pequeno hospital chefiado pelo Dr. Neto Leme, a epidemia da Febre se instalou de vez, por não ter condições a história conta que: à noite na última visita do Dr. Neto Leme, ele entregava aos doentes uma poçãozinha dizendo para todos tomarem que aquele remédio iria curá-los, eram muitos os mortos que o Dr. Neto Leme desistiu de salvá-los, na manhã do dia seguinte para sua surpresa estava uma senhora (Domingas Quartarola Sicca), sentada na cama ela também estava com a doença, mas não tomou o remédio, enquanto aos outros que tomaram o milagroso remédio estavam todos mortos. De imediato a Intendência mandou construir um novo cemitério em mata adentro distante o da cidade pelo menos uns quatro quilômetros para evitar contaminação, (até então não sabiam como essa doença era transmitida), essa construção deu-se nas mata da fazenda Restinga, (hoje Bento Quirino).



Arquivo Pessoal: foto do dia 12.10.1950
Entrada do Cemitério de Bento Quirino


Dr. Jorge Fairbanks isolou sua família em sua casa, e pedindo para seu irmão Rufo Fairbanks fazer a mesma coisa, e por segurança da sua família o Dr. João Fairbanks, havia mudado para Vila Bonfim (hoje Bonfim Paulista), com tudo isso acontecendo Rufo contraiu a doença, Dr. Jorge lutou com toda a sua experiência de médico e não obteve sucesso, e Rufo veio a falecer no dia 01 de janeiro de 1896, com 36 anos de idade, Dr. João Fairbanks ao tomar conhecimento da morte de seu irmão Rufo, voltou imediatamente para São Simão deixando em Vila Bonfim sua esposa Melânia com a mãe dela. No dia 10 de janeiro de 1896 o Dr. João Cezimbra Fairbanks tomava posse como Presidente da Câmara Municipal, e volta a morar novamente em São Simão. 


Cemitério de Bento Quirino foto do dia 12.10.2012

Foto cedida gentilmente pelo pároco de Bento Quirino Pe.
André Luiz Massaro


A estrada que vemos atrás do cemitério é o antigo leito da linha da São Paulo e Minas, na mudança do traçado que o Dr. Jorge Fairbanks fez, arrancando a linha de São Simão até Santa Maria, e assentando os trilhos de Santa Maria para a fazenda Restinga (hoje Bento Quirino).

O primeiro sepultamento neste novo cemitério (imagem abaixo), e sendo o último em São Simão, o corpo de José Martimiano de Oliveira, no dia 19/07/1896.



Arquivo Pessoal: Foto de 05.2012

Arquivo Pessoal: Foto de 05.2012



Sessenta e dois anos que separa uma foto da outra,o cemitério de Bento Quirino passou a ser ocupado pelas familias abastadas de São Simão e região que sepultavam ali seus ente-queridos, com grandes túmulos de mármore que chamavam atenção das pessoas que ali passavam... !!!

A Estrada de Ferro São Paulo e Minas, tanto em São Simão/Bento Quirino que era sua sede participava ativamente nos dois lugares quer a ferrovia transportando cargas, ou mesmo seus donos e diretores ajudando... !!!


JRF.


Ribeirão Preto - sp.



segunda-feira, 19 de novembro de 2012

LOCOMOTIVA 10 EM FIGUEIRA





LOCOMOTIVA 10 EM FIGUEIRA



Locomotiva 10 da Estrada de Ferro São Paulo e Minas, estacionada
em cima da ponte do Rio Tamanduá em Figueira... !!!




Fotos do dia: 19/04/1960



O Sr. que vemos na frente da locomotiva é o maquinista
Sr. Lúcio Pinto (falecido recentemente), as fotos
foram tiradas no dia 19/04/1960... !!!



Arquivo Pessoal ... JRF



Ribeirão Preto - sp.


sábado, 17 de novembro de 2012

ESCORPIÕE S - PERIGO !!!





ESCORPIÕES -  PERIGO !!!




O Blog saindo do seu objetivo e compartilhando com o perigo dos escorpiões...!!!



Segundo dados do Centro de Intoxicações da Unidade de Emergência do Hospital das Clinicas, a região registra óbitos por picadas de escorpião em duas cidades, Sertãozinho e Rincão. As dicas do Ministério da Saúde e do Hospital das Clinicas alertam que ao ser picada, a pessoa não deve em hipótese alguma fazer torniquete ou apertar o local, nem passar nenhuma substância (como terra fumo e ervas), é preciso lavar bem o local da picada com água e sabão.

O local da picada também não deve ser perfurado, cortado ou queimado. Se for possível a orientação e capturar o animal e levá-lo  ao serviço de saúde pois a identificação do escorpião pode auxiliar no tratamento. Em pessoas adultas, geralmente a dor é muito intensa, se espalha por todo o membro e, mesmo com medicamento, perdura pelos próximos dois dias.

Compressas com gelo ou água gelada costumam acentuar a sensação dolorosa não sendo, portanto indicadas... !!!



Recorte Jornal A Cidade


  Em caso de acidente proceder:
       Lavar o local da picada com água e sabão;
   Manter a vítima deitada, evitar que se movimente para não favorecer a                    absorção do veneno;
     Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, e se possível levar o animal mesmo que esteja morto para facilitar o diagnóstico.




Recorte Jornal A Cidade


Nos meses mais quentes do ano, principalmente nos período de chuva, um vilão silencioso invade a casa e provoca acidentes. Para crianças e pessoas idosas as picadas podem ser mais perigosas com risco de taquicardia, por isso precisam ser encaminhados imediatamente para Hospitais ou Centro de Saúde, para tomar soroterapia antiveneno de escorpião.



Como medida de prevenção, para evitar escorpiões os moradores precisam manter os quintais, jardins, sótãos, garagens, e a casa limpos, sem folhas entulho, tijolos, e madeiras, e manter camas e berços afastados da parede.



Recorte Jornal A Cidade


O escorpião é carnívoro, recusa alimentos morto, só come animais vivos, e localiza a presa por vibrações do ar e do solo, através de pelos sensoriais nos palpos e nas pernas, o principal prato do escorpião e a barata, e por isso a melhor prevenção é a limpeza... !!!


Reportagem de Mariana Lucera. Jornal A Cidade.    Imagens de F.L.Piton  11/11/2012



Ribeirão Preto -  sp

J.R.F.



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

17 DE JUNHO DE 1942





17 DE JUNHO DE 1942



Por ocasião de uma viagem de inspeção do Secretário da Viação, foi inaugurada oficialmente a nova estação de Altinópolis, obra projetada e iniciada pelo Dr. Homero Benedito Ottoni, uma construção no estilo moderno, construção arrojada, no saguão foi descerrada a seguinte placa:



INAUGURADA PELO
EXMO SR. DR. LUIZ DE ANHAIA MELLO
SECRETÁRIO DA VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS
SENDO CHEFE DO EXECUTIVO DO ESTADO
O EXMO SR. DR. FERNANDO COSTA

ALTINÓPOLIS, 17 DE JUNHO DE 1942



No mesmo dia na passagem por Serrinha, estando presente a Diretoria da Cia Mogiana, foi decidida a reabertura do ramal de Serrinha a Ribeirão Preto, tendo sido implantado no pátio da estação um marco alusivo ao acontecimento, o fato não chegou a ser notado pela Comitiva oficial, que nesse momento discursava à volta do marco comemorativo. A reabertura do ramal foi precedida por uma inspeção do Dr. Orlando D. Murgel, Diretor da Estrada acompanhado dos Srs. Marcílio Bondesan e Ângelo Costa e também do feitor Alvino Rodrigues, os serviços de reparação da linha foram iniciados a partir de Serrinha, onde havia um grande depósito de dormentes deixados pelo Dr. Homero Benedito Ottoni.

A turma especial era dirigida pelo feitor Sr. Benedito Souto, sendo maquinista do lastro o Sr. Antônio Martinho. Os trabalhos no ramal foram bem mais demorados visto que a linha estava abandonada desde 1929 com a falência da Metalúrgica, ao mesmo tempo era alargada a bitola da linha de 0,60 cm para 1 metro, ao chegar os serviços em Figueira, foram removidas para as oficinas várias gôndolas de ferro que haviam sido deixadas ali, em virtude da falência da Usina.

No dia 20 de junho de 1944 deu-se a junção das duas turmas no Km 18, do lado de Serrinha estava o especial rebocado pela locomotiva 2, dirigida pelo maquinista o Sr. Antônio Martinho, e do lado de Usina o lastro com a locomotiva 7 dirigida pelo maquinista o Sr.José Gusmão, o fato foi solenemente comemorado com a presença de autoridades e imprensa de Ribeirão Preto, do Dr. Alexandre Cococi, do Sr. Marcílio Bondesan, o Sr. Ângelo Costa e vários funcionários da Estrada.


Reaberto o ramal, para a chefia da estação de Ribeirão Preto, foi removido de Congonhal, o Sr. Cesário Santos, em Usina permaneceu o chefe o Sr.Geraldo Cazarotti, que ali já trabalhava alguns anos, para a estação de Evangelina foi admitido o Sr. Berlindo Nogueira, e para a estação de Martinópolis, foi designado o Sr. Carlos Frigheto.


Por alguns anos funcionou o ramal somente com trens de carga, por falta de aparelho telegráfico, e a comunicação era feita via telefone, mais tarde em 15 de agosto de 1947, já tendo sido instalados os telégrafos, começaram a circular os trens de passageiros P1 e P2, entre Ribeirão Preto e São Sebastião do Paraíso, sendo o primeiro maquinista nesta viagem o Sr. Manoel Genaro.!!!




Ribeirão Preto - sp.




"São Paulo e Minas" - Histórias sem fins. !!!

J.R.F.


sábado, 10 de novembro de 2012

SÃO PAULO E MINAS





SÃO PAULO E MINAS
A “ESTRADA” DA MINHA VIDA
Roberto Querido In memoriam







Em 1896, por uma decisão judicial a Companhia Melhoramentos de São Simão foi declarada extinta e obrigada a encerrar suas atividades. No ano seguinte Dr. Jorge Cezimbra Fairbanks, um dos acionistas da ex-companhia de melhoramentos, tornou-se incorporador dos bens da Estrada, que passou a denominar-se Cia. Viação Férrea de São Simão. Em 1901 o Dr. Jorge Fairbanks adquiriu a Estrada, alterando a sua denominação para Estrada de Ferro São Paulo e Minas.

Depois de conseguir capital para prosseguir com a exploração da linha, deliberou modificar o seu traçado para desviá-lo da serra de São Simão. Contratou então com a Cia Mogiana o entroncamento da Estrada em outro local, ou seja, no quilômetro 264 nas terras da antiga fazenda Restinga, onde a Cia Mogiana tinha instalado ali provisoriamente um vagão, e mais tarde a Estação tinha o nome de Bento Quirino, sendo o primeiro Chefe desta Estação o Sr. José Silveira.

 A essa altura Bento Quirino era um lugarejo de duas ou três casas à beira do Ribeirão Águas Claras e mais um cemitério construído em 1896, para substituir o de São Simão que já estava com sua capacidade esgotada, e precisava ser interditado devido à febre amarela que grassava a região. Em 1902 procedia-se o arrancamento dos trilhos do trecho de São Simão a Santa Maria, e sendo reimplantado o de Santa Maria para Bento Quirino, onde ao mesmo tempo era construída uma casa de madeira para servir de moradia do Dr. Jorge Fairbanks, e um pequeno barracão que serviria de oficinas. A oficina propriamente dita e o escritório seriam construídos mais tarde em 1906.

Em 1906 a Estrada passava para os incorporadores da The São Paulo and Minas Railway & Company, na pessoa de seu superintendente o Dr. James Martin Stuart, o avançamento prosseguia rumo às raias de Minas Gerais, em 1907 era inaugurada a estação de Serrinha (hoje Ipauna) e, em 1908 era lançada a ponte sobre o Rio Pardo, essa ponte importada da Inglaterra em peças, que foi toda montada às margens do Rio, do lado de Serrinha e depois puxada com cabos de aço e guincho para o seu devido lugar definitivo, e nessa ocasião o Dr. Jorge Fairbanks, se desentendeu com o Dr. Stuart e afastou da Estrada definitivamente.

Em princípios de 1909 foi inaugurada a estação de Mato Grosso na antiga Vila de Nossa Senhora da Piedade de Mato Grosso, e depois Mato Grosso de Batatais (hoje Altinópolis), a estação funcionava em um vagão e sendo o seu primeiro Chefe o Sr. Mário Gama. Consta que, pelo projeto primitivo a Estrada não devia passar por Altinópolis, mas seguir de Fradinhos (antigo Val de Areias), diretamente a Congonhal, a pedido dos moradores e dos fazendeiros a linha foi desviada para Mangueiros e em seguida Altinópolis. Ainda em 1909 era inaugurada a estação de Taboca (depois Congonhal), e em 1910 a ponte do Rio Sapucahy era transportada pela primeira vez por uma das locomotivas “peroba”.

Valendo-se de uma autorização da Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso, concedida ao Coronel Pimenta de Pádua para a exploração de uma estrada de ferro daquela cidade às raias do Estado de São Paulo, e transferida posteriormente ao Dr. James M. Stuart, a São Paulo e Minas continuava com seu avançamento pelo território mineiro. Em outubro de 1910 era inaugurada a estação de Guardinha, e em novembro a estação de Sapé (hoje José Honório), e finalmente em maio de 1911 as pontas dos trilhos alcançavam São Sebastião do Paraíso, sendo a estação inaugurada oficialmente no dia 15 daquele mês.

Nesse dia circulou um trem especial partindo de Bento Quirino às 06h30min da manhã conduzindo convidados, e inclusive um time de futebol de Bento Quirino para jogar em São Sebastião do Paraíso e participando do quadro os Srs. Guido Carramaschi, e Antônio Ferret, o guarda trem foi o Sr. Jorge Machado entre outros, o primeiro chefe dessa estação foi o Sr. Manoel Mattos. Tinha a linha à extensão total de 136 quilômetros mais 612 metros em bitola de 0,60 cm.



Nesse ano eram os seguintes os chefes das Estações da Estrada:

Serra Azul,.............. o Sr. Luciano Gama
Serrinha,............... o Sr. Victor Machado
Mato Grosso,.............. o Sr. Mário Gama
Guardinha,.... o Sr. Deoclécio de Carvalho
Sapé,.................. o Sr. Leovegildo Costa
São Sebastião do Paraíso, o Sr. Manoel Mattos



Guardas-trem: o Sr. Manoel Pacheco e o Sr.Jorge Machado.
Maquinistas: Sr. Antônio Junker, e o Sr. Joaquim Jorge e João Beniti.
Era encarregado da construção da linha telegráfica o Sr. Ismael Augusto, o mestre de linha o Sr. José Antônio Barreiros, e mestre das oficinas em Bento Quirino o Sr. Alfredo José Rodrigues.

Nos primeiros anos após sua chegada a São Sebastião do Paraíso, a Estrada de Ferro São Paulo e Minas apresentava saldo, mas a partir de 1914 com a inauguração da estação da Cia Mogiana, a SPM passou para o regime de “déficit” do qual nunca mais saiu. Em 1914 o Dr. James Martin Stuart afastou-se da Estrada para administrar uma outra ferrovia na Bahia, levando consigo o Mestre de Linha o Sr. José Antônio Barreiros, para o seu lugar foi nomeado o feitor o Sr. Higino Fernandes.

Durante a ausência do Dr. James Stuart (que mais tarde voltaria para a São Paulo e Minas), ficou na superintendência o seu irmão o Dr. Henri Stuart, e nesse mesmo ano a título de economia foi reduzido o número de turmas de conserva de, 19 para 11.
Do ano de 1914 a 1916 exerceu o cargo de Contador e chefe do Tráfego o Sr. F. A. Camargo, em 1917 o Sr. Laudelino dos Santos, de 1918 a 1923 o Sr. Justino Franco, de 1923 a 1928 o Sr. Luiz Franco,e em 1928 o Sr. Marcilio Bondesan, que iniciou sua carreira ferroviária como praticante de telégrafo, e foi nomeado Chefe do Tráfego onde ficou ate 1945, e o Sr. Luiz Franco passou a ocupar o cargo de Contador.

De 1945 a 1965 (vinte anos), o Chefe do Tráfego foi Roberto Querido, com sua aposentadoria assume a chefia o Sr. Carlos Frigheto, e com a aposentadoria deste assume a chefia do Tráfego o Sr. José Querido que permaneceu no cargo até a formação da FEPASA.

Parte do Texto: SÃO PAULO E MINAS – A “Estrada” da minha vida.
Escrito por ROBERTO QUERIDO..........  In memoriam... !!!




Organizado: José Roberto França




Ribeirão Preto - sp.


domingo, 4 de novembro de 2012

ESTAÇÃO DO ALTO





ESTAÇÃO DO ALTO
Cia Mogiana



Estação do Alto construida entre os anos de 1911 a 1913, e provalvelmente inaugurada neste último ano, a estação construida no km 320.800 da linha tronco da Cia Mogiana; mais tarde um grupo de capitalista liderado pelo Sr. Flávio de Mendonça Uchoa, fundaram a Cia Eletro Metalúrgica e teve como seu primeiro presidente o Dr. João Alves de Meira Júnior, e foi inaugurada oficialmente no dia 27 de agosto de 1922, e teve a presença do Presidente da República Sr. Epitácio Pessoa, e para o transporte da matéria prima a Cia Metalúrgica comprava a Compania Estrada de Ferro São Paulo e Minas, e nomeia para presidente da ferrovia o Dr. Artur Logfren que teve a frente da empresa ferroviária até os anos de 1926, a Cia Mogiana aproveitando a ocasião constroi um ramal em bitola de 1 metro, que partindo da Estação do Alto vinha a ter na Estação de Usina, que teve suas atividades até por volta dos anos de 1930, quando foi pedida a falência pela credora Teoodor Wille & Co. Ltd, em virtude desta ação a justiça acatou o pedido e decretou a falência da Cia Metalúrgica, indo junto a São Paulo e Minas que era parte integrante da Metalúrgica, com a paralização da Usina a Cia Mogiana também logo desativou o referido ramal e arrancando os trilhos, voltando a Estação do Alto como no princípio permanecer sozinha na linha tronco da Cia Mogiana de Estrada de Ferro... !!!



Foto de: Leonardo Figueiredo  (2011).


Atualmente a Estação do Alto situa-se no Bairro Quintino Facci - II, na Rua João Delibo, s/n., aqui em Ribeirão Preto junto à Estação ainda encontra-se com algumas casas de trabalhadores, a Estação teve algumas modificações internas e pelo lado de fora conserva a originalidade da construção em estado bom, nos dias de hoje esta instalado ali uma Escola Municipal "Pré Primário", toda cercada por muros altos e de difícil acesso... !!!



Ribeirão Preto - sp.